domingo, 4 de dezembro de 2011

KEEP CALM and read Jane Austen... again

Bom Dia!
Teremos hoje, um domingo preguiçoso e cheio de dorezinhas na perna, o segundo post sobre livros da Jane Austen, minha diva. O de hoje é Emma (1814), sobre uma garota de 21 anos "bonita, inteligente e rica". Parece filme da seção da tarde né? Mas não. Ela não é um doce de pessoa, praticamente perfeita: ela é uma chata, mimada e manipuladora filhinha-de-papai. O livro ainda conta com um hipocondríaco (o pai de Emma), um pároco pra lá de estranho, uma governanta-mãe-amiga, uma bobinha, dois irmãos, uma suposta rival, um cara galante e a irmã de Emma, entre outros. Com apenas três exceções (que e não contarei quais são), todos são joguetes de Emma. Apesar de tudo isso, Emma é uma boa garota, só dá raiva dela às vezes. E, além disso, ela tem o divino Mr. Knightley para guiar ela quando seus planos dão errado e, obviamente, para tentar impedir ela de fazer coisas idiotas.
Por mais que eu não goste de admitir, Emma é a personagem dos livros de Austen com a qual eu mais me identifico. Não só nas coisas ruins (embora eu também me identifique nesses casos), mas nas questões amorosas também. Emma dá extrema importância ao amor filial e não consegue se dar conta de seus próprios sentimento até que sua felicidade seja comprometida. Ela é bem boba neste sentido.
Pontos positivos: como sempre, o livro está cheio de críticas, embora elas sejam mais relacionadas às atitudes pessoais do que às coletivas. Foi bem escrito e não precisa nem sequer de beijos apaixonados para fazer qualquer garota suspirar e clamar por um herói para chamar de seu.
Pontos negativos: é longo (não tanto em quantidade de páginas mas sim pela quantidade de eventos) e dá raiva às vezes. Por mais que eu goste de livros que causam sentimentos fortes, nem todo mundo é assim, então esse livro pode ser meio exaustivo e chatinho para quem não costuma ler Miss. Jane.
       
"Uma metade do mundo não consegue entender os prazeres da outra metade"

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